A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados quer prevenir a divulgação de manifestações de homofobia e discriminação racial e de gênero nas próximas edições do reality "Big Brother Brasil", da Rede Globo, conforme verificado em algumas ocasiões anteriores.
Segundo informa a Agência Câmara, o colegiado solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) que convoque a Rede Globo para assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) para evitar violações de direitos humanos no "BBB 11".
A presidente da comissão, deputada Iriny Lopes (PT-ES), sugeriu em ofício enviado na última quinta-feira (4) à procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Gilda Carvalho, que a emissora se comprometa a transmitir o programa em horário que haja menor exposição a crianças e adolescentes.
De acordo com a comissão, o TAC deve informa, ainda, sobre o conteúdo dos contratos firmados com os participantes do "BBB11". E observe as recomendações do Conselho de Acompanhamento da Programação Televisiva da campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania".
Será exigido também que a emissora contrate uma empresa para realizar auditoria no resultado das votações promovidas pelo "BBB", "considerando as suspeitas levantadas por cidadãos sobre possível manipulação dos números".
Esse pessoal da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados não deve ter nada para fazer de importante.
Na minha opinião, é uma forma de censura velada ou até mesmo descarada.
Os participantes do "BBB" devem ter o livre direito de poder se expressar e dizer aquilo que pensam, independente de algum órgão de fora que queira censurar.
A Rede Globo e nenhuma outra emissora do Brasil não deveria se curvar a isso.
O fato dos participantes opinarem se são a favor ou contra o relacionamento de pessoas do mesmo sexo é de livre expressão.
Da mesma forma que tem aqueles que babam e são a favor dessa união, e são livres para serem a favor, também tem aqueles que são contrários a essa prática. E o fato de serem contra deveria também essa opinião ser respeitada.
Onde está a liberdade de expressão e de opinião garantida pela Constituição brasileira?
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