Uma amostra do que o sistema pode fazer foi ao ar na última quarta, no jogo entre Brasil e Chile. Ao final, Galvão Bueno relatou que Nilmar, além de três gols, deu 15 arrancadas e percorreu 8,7 quilômetros.
Logo depois, no programete sobre a rodada, a Globo exibiu a projeção de um campo virtual que, com a cor vermelha, apontava que o Chile se movimentou mais pelo meio do campo, um pouco mais avançado do que o Brasil. No conjunto, os chilenos percorreram 86,4 quilômetros e os brasileiros, 82. Segundo a Globo, o sistema monitora a movimentação de todos os jogadores, do juiz, dos bandeiras e da bola. Tudo isso é feito com quatro câmeras, que cobrem toda área do campo.
Antes de a partida começar, o operador (profissional que opera o software) distribui os jogadores em um campo virtual e dá a eles seus números de camisa. A partir daí, o software reconhece cada um deles nas imagens captadas pelas câmeras e acumula as informações de seus deslocamentos. Ao final da partida, permite à emissora saber quanto tempo determinado jogador ficou andando, correndo ou arrancando.
Todo esse trabalho é feito no estádio. A Globo vem testando o sistema há dois anos e meio. Ainda não há previsão de qual será a próxima transmissão a empregá-lo.
Fonte: Outro Canal/Ilustrada - Folha de S. Paulo (Daniel Castro)
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