A primeira grande sequela, sem qualquer medo de afirmar, será a queda da sua média de audiência, com o esvaziamento de pontos que sempre foram importantes no seu fechamento mensal e como argumento de vendas do departamento comercial.
Sem os números do futebol, a Bandeirantes terá sérias dificuldades de manter o quarto lugar de agora, ainda mais se considerarmos que a sua carga de produção, nos dias atuais, é infinitamente menor que a da Rede TV!, concorrente mais próxima, e TVs Cultura e Gazeta.
Erros administrativos à parte, muito do que hoje assistimos, com a maior tristeza, são ainda os desastrados efeitos de uma auditoria inventada em 2013.
Clima de velório
O que mais chama atenção é que até agora, passada quase uma semana do anúncio da desistência do campeonato brasileiro, nenhum diretor da Band se dignou a dar alguma satisfação a quem quer que seja.
O terror está instalado no seu departamento de esportes. É muito complicado trabalhar sem saber como será o dia de amanhã.
Antena ligada
O Sindicato dos Radialistas de São Paulo está atento e acompanhando muito de perto os desdobramentos, em função de a Bandeirantes ter desistido de transmitir o campeonato brasileiro da série A.
Já chegou à entidade a informação sobre o risco de cortes após os Jogos Olímpicos.
Se a emissora não lucra e nem pode investir, concordo com ela não não exibir. Quer dizer que os sindicatos estão apoiando o prejuízo? Gente, o país está em crise e não dá pra investir em algo que não se consegue vender. E a emissora não conseguiu vender o Campeonato Brasileiro. É um evento longo em que o investimento é alto.
Infelizmente, demissões acabam acontecendo devido a essa falta de investimento. É muito profissional envolvido numa transmissão de futebol. Sinceramente acho que o quarto lugar na média geral de audiência não está ameaçado coisa nenhuma. A emissora só não vai exibir futebol às quartas e domingos, mas no resto da semana, tudo continua da mesma forma.
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