Entre os pontos altos da semana esteve a série das cinco décadas de jornalismo no “Jornal Nacional”. Foi uma mostra eloquente desse trançado entre o Brasil e a emissora. As imagens históricas e o protagonismo dos repórteres — num momento em que a profissão está sacudida por tantas transformações — emocionaram muito. A volta de Cid Moreira e Sérgio Chapelin (foto acima dos dois) à bancada ecoou no Twitter. Foram milhares de postagens, muitas delas envolvendo a palavra saudade. O espectador se sentiu retomando uma relação próxima com a dupla que praticamente se apropriou da saudação “boa noite”. Ninguém escapou da comoção. Um adolescente de Macapá tuitou: “Primeira vez na minha vida vejo os dois mitos do jornalismo Cid Moreira e Chapelin na bancada do ‘JN’, coisa que só tinha visto no YouTube”. Foi o caso de matutar: alguém nunca tinha visto Cid Moreira dando “boa noite”? Pois é, são 50 anos, muitas gerações.
Finalmente, houve a presença de uma família carioca anônima no último “Na Moral”. Foi algo bem emblemático e ajudou a consolidar o sentimento de que a emissora faz bem mais do que “chegar à casa” do público: o espectador também se sente em casa ali. É uma ligação profunda, de mão dupla, e tão natural que nem paramos para pensar nela. O “sem-cerimônia” do pai, da mãe, da avó etc ao entrar no debate de Pedro Bial funcionou como uma prova irrefutável disso.
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