Emissoras são coniventes com os absurdos cometidos pelas igrejas

É um assunto que cansa, mas de nada tem adiantado chamar a atenção das nossas autoridades contra o abuso cometido pelas igrejas (foto acima do bispo Edir Macedo, líder da igreja Universal e dono da Rede Record), das mais diversas bandeiras, que continuam promovendo verdadeiras atrocidades em programas de rádio e televisão.
Pessoas que chegam ao cúmulo de se colocar capazes de operar milagres, elas e os procedimentos das suas seitas, tendo como pano de fundo sempre encher, e cada vez mais, as suas sacolinhas.
Através de óleos, gotinhas, passes e toalhinhas, tudo é prometido aos desavisados, desde empregos até curas de unha encravada ou o pior dos cânceres. Num país como o nosso, com as deficiências no sistema de saúde que todos conhecemos, é possível entender o desespero de alguns. Incompreensível é observar o silêncio ou o pouco caso que é dispensado a um assunto tão grave.
Leis existem e estão aí para serem cumpridas. Ninguém tem o direito de enganar tanta gente o tempo todo. Falta apenas a vontade ou o interesse de aplicar e punir de igual maneira tais emissoras, no mínimo coniventes com esse estado de coisas.

Falando na Rede Record, dá um dó muito grande ver o estado de abandono do RecNov, construído para ser um dos maiores polos produtores de teledramaturgia do mundo.
A sua subutilização tem provocado deteriorações comprometedoras em suas instalações e em seus equipamentos. Uma pena.
A direção da Record, em nova linha de conduta, tem procurado terceirizar praticamente todos os seus trabalhos, inclusive boa parte da produção. Pouca coisa deve sobrar além do jornalismo.