O Ministério Público pretende apurar casos envolvendo canais que alugam quase toda a sua programação para entidades religiosas. Na mira do órgão estão emissoras como o 21, do Grupo Bandeirantes, que tem mais de 20 horas alugadas, e a rede CNT, que possui mais de 90% de sua grade tomada por atrações religiosas.
Para integrantes do MP, a fiscalização do Ministério das Comunicação é falha, pois não atua quando se trata da venda de espaços nas emissoras.
A Câmara realizou audiência pública para debater a locação de horários na TV, que, segundo alguns especialistas, é ilegal.
Eles alegam que a comercialização desses espaços contraria a Constituição, uma vez que os canais de rádio e TV são concessões públicas.
Representantes das emissoras dizem que a locação não fere a lei, pois é a única forma de sobrevivência daquelas que não recebem publicidade suficiente dos grandes anunciantes.
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