Marcelo é gentil e tem boas histórias: “Uma vez, estava na Bahia, num centro de candomblé, a pedido de Jorge Amado, que queria uma matéria sobre cura na fé. Daí larguei tudo lá, voltei e embarquei correndo para a China. A missão? Infiltrar-me numa máfia chinesa”.
Marcelo embarcou, chegou na China, fez amizade com um informante porto-riquenho e seguiu para Miami (EUA) – onde ele descobriu uma fábrica de CDs piratas. “Daí eu tinha uma amigo na Polícia Federal do Brasil que me avisou que o FBI estava indo atrás de nós. Saímos correndo”, conta ele, que anteontem assistia a “Skyfall”, de James Bond, e caiu na gargalhada. O motivo? “Tem um pedaço do filme que se passa em Macau (China). Lembrei daquele lugar, onde quase morri”, conta.
Marcelo tem a cabeça tranquila. Inclusive, ignorou a orientação de seus advogados e não quis processar Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus. O jornalista tentou entrevistá-lo para falar sobre as irregularidades na organização. “Ele chegou a dizer que eu estava doente, com Aids. Não perco tempo com isso”, diz.
Quando tem tempo, quer saber só de uma coisa: descobrir novos vinhos. Em casa, já tem uma coleção deles. “Sou um caçador. Eu tenho umas 700 garrafas. Mas também as bebo. Você acha que vou ficar só olhando? (risos)”, conta ele, que também gosta de cozinhar para a namorada e para os amigos.
César Filho, seu vizinho em Alphaville, estava disposto a arrumar uma namorada para ele. “Isso foi uma sacanagem dele. Eu estava separado há dois anos e agora estou namorando. Estou feliz”, diz Marcelo.
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