A trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari é repleta de referências e citações a telenovelas de várias épocas. Letícia é uma atualização das chatas dos folhetins de Manoel Carlos. É a caçula de uma linhagem que começou com Joyce (Clara Marins), em "História de Amor" (1996), ganhou evidência com Maria Eduarda (Gabriela Duarte), em Por Amor (1998), e explodiu com a também leucêmica Camila (Carolina Dieckmann), em "Laços de Família" (2000).
Na atual novela das nove, Letícia, já apelidada de Chatícia, acaba de terminar um tratamento contra o câncer de sangue. Insegura e frágil, usa a doença a seu favor. É manipulada pelo pai de criação, o vilão Tião (José Mayer). Nos próximos capítulos, vai descobrir que é filha do mocinho Pedro (Reynaldo Gianecchini). Ela rejeitará o pai biológico e se voltará contra a mãe, Helô (Claudia Abreu).
Seu namorado, Tiago (Humberto Carrão), a trocou por Isabela (Alice Wegmann). Na pesquisa, a Globo detectou que o público torce contra Letícia, que quer ver Tiago com Isabela. Isso é bom para a novela. Tiago e Isabela são o principal casal jovem da trama. Uma grande reviravolta, no entanto, fará o mocinho voltar para os braços de Letícia.
Sem revelar detalhes, a autora Maria Adelaide Amaral promete a Letícia "uma trajetória bem interessante e surpreendente".
Novela acelerada
A mesma pesquisa que mostrou rejeição à personagem defendida por Isabella Santoni determinou mudanças na trama das 21h, que não vai bem no Ibope. Os acontecimentos foram acelerados, e capítulos estão ficando mais enxutos. A história será contada de uma forma mais coesa.
Os grupos de discussão, como o Notícias da TV antecipou, apontaram que "A Lei do Amor" tem excesso de personagens e narrativa dispersa, que os mocinhos são como indecisos e os vilões, confusos e sem objetivos claros. E que há muitas tramas paralelas e atores novatos.
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