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quinta-feira, 9 de junho de 2016

A agonia do rádio esportivo diante de uma televisão cada dia mais poderosa

É com enorme tristeza, no caso aqui para quem já trabalhou com isso, verificar que o rádio vai, a cada dia que passa, desaparecendo do campo esportivo.
Hoje, em uma situação completamente contrastante de há pouco mais de 10 anos, chega a ser humilhante a sua situação, comparada às conquistas da televisão.
Momento do nosso futebol à parte e ainda que tudo relacionado à CBF não deva merecer de ninguém a menor consideração, é triste constatar que, enquanto todos os canais fechados de TV estão ao menos acompanhando a seleção brasileira em mais essa Copa América, as emissoras de rádio não mandaram rigorosamente ninguém.
Sábado passado, na partida de estreia do Brasil contra o Equador, de todas as rádios de São Paulo, apenas a Bandeirantes fez o jogo, mas com seu narrador, comentarista e repórteres nos estúdios.
Nenhuma outra se dignou nem mesmo a isso. O rádio, outrora tão respeitado e poderoso, está se definhando, inclusive a ponto de se desfazer dos verdadeiros profissionais do mercado.










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