A equipe era liderada pela repórter Ana Paula Campos (foto), que trabalha para os telejornais matinais da emissora. No Facebook, Ana Paula informou aos amigos que ficará "sem celular e WhatsApp por um tempo" e pediu para enviarem e-mails. Uma interlocutora perguntou por quê. "Fui assaltada ontem", revelou a jornalista, ex-apresentadora do "Globo Rural" diário, na quinta-feira.
A equipe da Globo já tinha encerrado as gravações quando foi abordada pelos ladrões. Ana Paula e o motorista esperavam dentro carro. O cinegrafista Danilo Andrade guardava o equipamento no porta-malas do veículo quando bandidos armados chegaram e o renderam.
Embora não pareça razoável assaltos a equipes de reportagem, isso tem se tornado comum em São Paulo e no Rio de Janeiro. Há interesse principalmente em câmeras, que podem ser vendidas para pequenas produtoras de material de campanha eleitoral - no ano que vem, haverá eleições municipais. A Globo já chegou a enviar suas equipes para as ruas, principalmente à noite e na periferia, acompanhada de seguranças armados.
A emissora confirma o assalto, mas ressalta que ninguém saiu ferido. Questionada sobre providências para proteger seus profissionais, a Globo diz que não comenta medidas de segurança.
Agressão de taxistas
Foi a segunda agressão sofrida por repórteres da Globo de São Paulo no mesmo dia. Na tarde de quarta-feira, a repórter Michelle Loreto foi hostilizada por taxistas enquanto cobria manifestação pedindo a proibição do uso do aplicativo Uber em São Paulo.
Sob empurrões e cornetadas, Michelle e o cinegrafista Luciano Matioli foram expulsos da manifestação por taxistas hostis à TV Globo. Uma equipe da GloboNews também sofreu as mesmas agressões.
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