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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

"Não queria chegar aos 60 e dizer: faltou coragem", afirma Patrícia Poeta

Nove meses após ter deixado a bancada do “Jornal Nacional”, Patrícia Poeta (foto), 38, voltou ao ar na Rede Globo neste sábado (8).
Ela faz sua estreia como apresentadora no “É De Casa”, atração de variedades que comandará ao lado dos ex-colegas Zeca Camargo e Tiago Leifert e de André Marques, Ana Furtado e Cissa Guimarães.
No programa, ela abordará relacionamentos, tema que diz adorar.
“Aceitei o convite para o ‘É De Casa’ porque achei que seria um bom primeiro passo nessa área de variedades. Eu posso experimentar coisas e ver o que consigo criar em cima da nossa experiência jornalística”, afirma à coluna sobre sua transição para o entretenimento.
O desafio maior, nessa nova área de trabalho, segundo ela, será aprender a linguagem do entretenimento. “Será uma reinvenção.”
Nesse período longe das câmeras, Patrícia frisa que não estava de férias, mas sim se dedicando à criação de um programa semanal solo. “Está nas mãos da direção da emissora”, fala.

Por que decidiu deixar o jornalismo?
A decisão foi profunda, mais abrangente. Foi uma opção profissional, de carreira. Depois de 17 anos, achei que minha fase de jornalismo diário estava concluída. Estava mais do que na hora de mudar de território, correr atrás de um sonho que sempre foi trabalhar com novos formatos, com entretenimento. Queria muito ser comunicadora. Minha fase de âncora de jornal foi concluída.
A única coisa que tinha certeza era que não queria chegar lá na frente, com 60 anos, olhar para trás e pensar: faltou coragem.

Como será seu programa solo?
O que posso contar é que desenvolvi o formato semanal, o conceito, a concepção visual, o cenário, escrevi o primeiro capítulo. Enquanto fazia isso, o Boninho [diretor] me chamou para o “É De Casa”. Um projeto não anula o outro, são compatíveis.






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