Nove meses após ter deixado a bancada do “Jornal Nacional”, Patrícia Poeta (foto), 38, voltou ao ar na Rede Globo neste sábado (8).
Ela faz sua estreia como apresentadora no “É
De Casa”, atração de variedades que comandará ao lado dos ex-colegas
Zeca Camargo e Tiago Leifert e de André Marques, Ana Furtado e Cissa
Guimarães.
No programa, ela abordará relacionamentos, tema que diz adorar.
“Aceitei o convite para o ‘É De Casa’ porque
achei que seria um bom primeiro passo nessa área de variedades. Eu
posso experimentar coisas e ver o que consigo criar em cima da nossa
experiência jornalística”, afirma à coluna sobre sua transição para o
entretenimento.
O desafio maior, nessa nova área de trabalho, segundo ela, será aprender a linguagem do entretenimento. “Será uma reinvenção.”
Nesse período longe das câmeras, Patrícia
frisa que não estava de férias, mas sim se dedicando à criação de um
programa semanal solo. “Está nas mãos da direção da emissora”, fala.
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Por que decidiu deixar o jornalismo?
A decisão foi profunda, mais abrangente. Foi
uma opção profissional, de carreira. Depois de 17 anos, achei que minha
fase de jornalismo diário estava concluída. Estava mais do que na hora
de mudar de território, correr atrás de um sonho que sempre foi
trabalhar com novos formatos, com entretenimento. Queria muito ser
comunicadora. Minha fase de âncora de jornal foi concluída.
A única coisa que tinha certeza era que não queria chegar lá na frente, com 60 anos, olhar para trás e pensar: faltou coragem.
A única coisa que tinha certeza era que não queria chegar lá na frente, com 60 anos, olhar para trás e pensar: faltou coragem.
O que posso contar é que desenvolvi o formato semanal, o conceito, a concepção visual, o cenário, escrevi o primeiro capítulo. Enquanto fazia isso, o Boninho [diretor] me chamou para o “É De Casa”. Um projeto não anula o outro, são compatíveis.
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