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terça-feira, 16 de junho de 2015

SBT volta atrás e desiste de exibir uma hora só de "I Love Lucy"

Durou apenas um dia a exibição pelo SBT de uma hora de "I Love Lucy", série em preto e branco produzida entre 1951 e 1960. Nesta terça (16), "I Love Lucy" cederá boa parte do espaço que ocupou ontem para "As Visões da Raven" (2003-2007), série titular da faixa das 13h30min às 14h30min até a semana passada. Ontem, foram três episódios estrelados por Lucille Ball em uma hora. Hoje será apenas um. O restante do horário será tomado por dois episódios da produção encabeçada por Raven-Symoné Chistina Pearman. A decisão de cortar Lucy foi tomada por Silvio Santos, dono do SBT, e Murilo Fraga, diretor de programação.
Apesar dos protestos de adolescentes nas redes sociais, "I Love Lucy" não foi tão mal no Ibope ontem - mas poderia ter ido melhor. Marcou 5,4 pontos, a mesma audiência de "As Visões da Raven" na segunda anterior. Mas ontem, por causa do frio em São Paulo, o número de televisores ligados estava 10% maior. As TVs Globo e Record tiraram proveito disso. O SBT, não.
Pelo contrário, Lucy derrubou a audiência herdada do "Bom Dia & Cia" (5,8 pontos de média), quando o natural seria fazer crescer. Recebeu com oito pontos e chegou a cair a três. No horário da série, a Globo subiu para 11,4 (quando dificilmente passa dos dez) e a Record (que raramente ultrapassa os oito) bateu em 10,6. "As Visões da Raven" costumava marcar até sete pontos.
"I Love Lucy" foi uma série revolucionária para o seu tempo. Ela moldou o novo padrão de sitcoms na TV americana. Eleita pela rede ABC a melhor comédia de todos os tempos, venceu cinco Emmys. A série mostra uma dona de casa não comum para a época que tenta a qualquer custo ficar famosa.


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