Na obra escrita por Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo da Record, Macedo conta que o pastor (e posteriormente deputado federal) Laprovita Vieira é quem o representava na elaboração da proposta para Silvio Santos e a família Machado de Carvalho, detentores da emissora na ocasião. Relatou Macedo no livro:
- Eu sabia que, se aparecesse logo de imediato, a negociação seria superfaturada ou desfeita possivelmente por preconceito. (…) Por isso, seu Vieira comparecia em todas as reuniões com um maço de cigarro à mostra no bolso da camisa. Ninguém desconfiou que era eu quem estava por trás de uma compra tão importante.
Só no pagamento da segunda parcela do primeiro sinal do pagamento, quando tudo já estava fechado, é que o bispo da igreja Universal admitiu suas intenções para os vendedores do canal:
- Eu sou o bispo Macedo. Sou eu quem estou à frente da compra da Record.
Ou seja, sem qualquer preocupação, Macedo admitiu em Nada a Perder que usou um testa-de-ferro para negociar a compra da Record – ou seja, um ato completamente irregular na área das concessões públicas. O negócio foi fechado em 1989 por 45 milhões de dólares.
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