- Tanto nas ruas como nas redes sociais, as pessoas me param e me perguntam o que eu estou fazendo. É engraçado porque parece que se você não está na tela, não está fazendo nada. Mas eu nunca parei de trabalhar - conta ela, que já prepara uma nova peça baseada em um texto de Eugène Ionesco.
O último trabalho de Tássia na TV foi em "Vidas Opostas", na Rede Record - emissora que ela diz "não querer voltar por nada" e contra a qual chegou a mover um processo por direitos trabalhistas. Já à TV Globo, na qual atuou em sucessos como "Tieta" e "O Cravo e a Rosa", ela diz que retornaria.
- Ficar fora da TV foi uma coisa que aconteceu normalmente. Alguns diretores falaram comigo, mas não fechei nada com ninguém - conta.
Atualmente, ela também escreve um livro. A princípio, seria uma autobiografia, mas a atriz estuda mesclar os fatos reais com ficção. Um dos capítulos será dedicado à perda de sua filha Maria Júlia, de apenas dois anos. A menina morreu em 1996, vítima de rubéola.
- Parei de contar quantos anos ela teria. Na minha cabeça, ela aparece com dois anos. Sempre que vejo uma criança, penso "podia ser minha filha". Tem dias que falo normalmente sobre isso, mas em outros - que estou mais sensível - não dá para comentar - diz ela, que é diretora do "Mães Sem Nome", um grupo de apoio para pessoas que perderam seus filhos.
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