Uma das apostas do SBT para comemorar seus 33 anos, "Esse Artista Sou
Eu" entrou no ar trazendo na esteira o sucesso dos cerca de 20 países
por onde passou. Baseado no formato do "Your Face Sounds Familiar", o
programa tem premissa simples: fazer com que figuras conhecidas do
grande público transformem-se em covers de outras celebridades. Para
isso, passam por treinamento de voz, dança e incorporam o figurino do
homenageado. Por aqui, o time é formado basicamente por cantores:
Rosemary, Marcelo Augusto, Vanessa Jackson, Li Martins, Christian
Chavez, Syang e Léo Maia (foto acima de todos os participantes).
A proposta da atração pode ser considerada uma continuidade do "Máquina da Fama", de Patrícia Abravanel, que transformava anônimos em imitações de famosos e, com isso, tem chances de manter o público cativo. Bem intencionado, "Esse Artista Sou Eu" seria mais bem sucedido caso tivesse se aproximado mais do formato do reality que de um simples show de variedades. Do jeito que os números estão dispostos, pouco parecem uma disputa entre celebridades. Ao fim de cada apresentação, fica evidente o uso da claque. O cenário, fixo, sem incorporar elementos específicos a cada performance - exceto o uso de bailarinos em figurino discutível -, acaba por forçar uma padronização.
Já no princípio, o programa perde parte do apelo, uma vez que não haverá eliminação. Cada artista apenas acumula pontos dados pelo time de jurados a cada semana. Sendo assim, não existe razão para estabelecer rivalidade entre as partes. Vira um simples show de talentos que, de fato, pode render bons momentos - casos de Rosemary interpretando Hebe Camargo e Vanessa Jackson na pele de Whitney Houston - ou situações constrangedoras - Li Martins dando vida a Amy Winehouse ou Cristian Chavez com maquiagem carregada para imitar Ricky Martin. Por causa disso, corre o risco de se esgotar rapidamente ou tornar-se entediante. Se a falta de competição é um problema, os micos, no entanto, podem ser uma diversão. Que venham as próximas semanas.
De acordo com dados consolidados do Ibope na Grande São Paulo, "Esse Artista Sou Eu" estreou na vice-liderança isolada, com 7,0 pontos de média e 8 de pico. No mesmo horário, a TV Globo, TV Record e TV Bandeirantes registraram 12,9, 4,7 e 4,2 pontos, respectivamente.
A proposta da atração pode ser considerada uma continuidade do "Máquina da Fama", de Patrícia Abravanel, que transformava anônimos em imitações de famosos e, com isso, tem chances de manter o público cativo. Bem intencionado, "Esse Artista Sou Eu" seria mais bem sucedido caso tivesse se aproximado mais do formato do reality que de um simples show de variedades. Do jeito que os números estão dispostos, pouco parecem uma disputa entre celebridades. Ao fim de cada apresentação, fica evidente o uso da claque. O cenário, fixo, sem incorporar elementos específicos a cada performance - exceto o uso de bailarinos em figurino discutível -, acaba por forçar uma padronização.
Já no princípio, o programa perde parte do apelo, uma vez que não haverá eliminação. Cada artista apenas acumula pontos dados pelo time de jurados a cada semana. Sendo assim, não existe razão para estabelecer rivalidade entre as partes. Vira um simples show de talentos que, de fato, pode render bons momentos - casos de Rosemary interpretando Hebe Camargo e Vanessa Jackson na pele de Whitney Houston - ou situações constrangedoras - Li Martins dando vida a Amy Winehouse ou Cristian Chavez com maquiagem carregada para imitar Ricky Martin. Por causa disso, corre o risco de se esgotar rapidamente ou tornar-se entediante. Se a falta de competição é um problema, os micos, no entanto, podem ser uma diversão. Que venham as próximas semanas.
De acordo com dados consolidados do Ibope na Grande São Paulo, "Esse Artista Sou Eu" estreou na vice-liderança isolada, com 7,0 pontos de média e 8 de pico. No mesmo horário, a TV Globo, TV Record e TV Bandeirantes registraram 12,9, 4,7 e 4,2 pontos, respectivamente.
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