— É uma gincana, mas muito prazerosa — comenta Adnet. — São 30 cenas por programa, algumas com menos de dez segundos. Para um ator, não há nada melhor do que isso. Um dia sou roqueiro, no outro estou fazendo carreata política.
— É uma loucura completa — corrobora Marcius, que descreve os bastidores do humorístico. — Gravamos seis dias por semana e, depois, viramos a noite no Projac, na ilha de edição, junto com o Maurício (Farias, diretor de núcleo). Eu e Adnet escrevemos, encenamos e participamos da finalização. É uma jornada tripla. Mas muito gostosa.
Para dar conta de tantas cenas, o elenco grava os esquetes de acordo com os cenários. Uma agência bancária usada para uma sequência da série “Polícia Brasileira” também serve como gabinete de um deputado. E assim por diante. Na ilha de edição, o trio decide o que entrará em cada episódio.
— Às vezes, sentimos falta de reality show, às vezes de telejornal. E assim fechamos os programas — conta Melhem.
A zapeada, na qual são aproveitados trechos e piadas de outros esquetes, é montada por último.
— Intercalamos cenas mais calmas e outras mais agitadas, sempre tomando cuidado para não repetir os atores — completa Melhem.
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