Não é que a bela Sara Xerxes, mulher que se desconstrói no expediente à
frente de uma lavanderia, não leve desaforo para a casa. Ao contrário.
De tanto digerir mal os sapos que engoliu, sua meta de vida passa a ser a
vingança a ex-namorados que lotam seu currículo com humilhações e
constrangimentos de toda espécie. Eis o mote de "Por Isso Eu Sou
Vingativa", série com Camila Morgado (foto) que o Multishow põe no ar a partir
de segunda, 28, às 22h30min, com base no livro homônimo de Cláudia Tajes. A
produção é da Zola, de José Henrique Fonseca e Luiz Noronha, e a
direção, de Izabel Jaguaribe.
"É um trabalho de uma Camila que jamais viram, meio mal-humorada e ao mesmo tempo sexy, bem interessante", atesta Fonseca, que também assina o roteiro final. "É um mau humor com humor, sofisticado. Ela tem alguns trejeitos que podem ser de uma dona de lavanderia, as ferramentas que ela usa são bem interessantes. A Camila está trazendo algo de novo."
"É um trabalho de uma Camila que jamais viram, meio mal-humorada e ao mesmo tempo sexy, bem interessante", atesta Fonseca, que também assina o roteiro final. "É um mau humor com humor, sofisticado. Ela tem alguns trejeitos que podem ser de uma dona de lavanderia, as ferramentas que ela usa são bem interessantes. A Camila está trazendo algo de novo."
São 15 episódios diários, de segunda a sexta-feira. Para cada
capítulo, um plano específico traçado contra um ex-namorado diferente, o
que permitiu à série formar um elenco bacana de participações especiais
e um cast fixo muito enxuto.
O time conta com André Gonçalves, que vive Rildo, um divertido crossdresser, homem que se veste como mulher. Confidente de Sara, é também seu parceiro de trabalho na Vesúvio, lavanderia da família dela, e coautor dos planos de vingança. Pedro Paulo Rangel é Onofre, pai da protagonista e vive a comparar a filha fracassada com a irmã gêmea, Silvia, casada, que mora nos Estados Unidos, o que é endossado pela madrasta de Sara, Jéssica, interpretada por Márcia Cabrita. Berta Loran, em participação muito celebrada pela equipe, também entrará em cena.
Já a lista dos 15 ex de Sara é composta por Marcelo Serrado, Márcio Garcia, Bruno Garcia, Hamilton Vaz Pereira, Paulo Tiefenthaler, Ernesto Piccolo, Eriberto Leão, Augusto Madeira, Léo Jaime, Sérgio Marone, Leonardo Miggiorin, Anderson Müller e Guilherme Piva.
"A gente quis privilegiar o elenco", conta José Henrique Fonseca. "Construímos a lavanderia em estúdio e 60% do seriado se passa ali. Com isso, investimos no texto e nos atores, que não têm de se preocupar com chuva, trailer, tudo em externa é mais trabalhoso. No estúdio, o ator tem tempo pra poder solar, é um jogo de cena incrível", ensina.
Da apresentação da ideia à sua exibição, Por Isso Eu Sou Vingativa cumpriu um prazo bem curto. O Multishow deu o aval para a série em outubro passado e a equipe começou a gravar em março. Foram 30 dias intensivos de estúdio. Uma conjunção de fatores também conspirou a favor do resultado final. Fonseca e Camila ensaiam há tempos uma oportunidade de trabalharem juntos. Amigo de Cláudia Tajes, com quem já trabalhou, o produtor e diretor leu o livro da escritora e, de pronto pensou na atriz.
"Sempre gostei do humor que a Cláudia Tajes propõe", fala Fonseca. "Assim que li o livro, vi que daria uma boa série, é um humor fantástico, um pouco fora da curva." A série acabará refletindo a espontaneidade provocada pelo prazo, acredita. "A interpretação da Camila não é improviso, claro, mas tem aquele frescor da primeira vez."
Os episódios se fecham em cada um, com começo, meio e fim. Não há ganchos imprescindíveis entre um episódio e outro, de modo que o espectador que perder um capítulo não terá sua compreensão abalada.
A vingança de Sara, convém avisar, não resvala em gestos violentos. "Ela se vinga dos homens abalando a moral sexual deles, não é uma comédia violenta, é uma comédia que sempre mexe um pouco com a masculinidade", adianta.
Além da exibição diária, experiência distinta da praxe semanal para séries de ficção, o título também se diferencia pelo potencial de atrair uma plateia que vá além do público superjovem normalmente mirado pelo Multishow. É uma história capaz de atrair de adolescentes a seus pais. A trilha sonora, assinada pelo ex-Legião Urbana Dado Villa-Lobos, é um bom indício de que o produto tem condições de agradar a várias idades.
"Dado fez a produção musical, trouxe Frenéticas, trouxe músicas jovens interessantes. Ao mesmo tempo tem Arnaldo Antunes, com Tarja Preta, e tem Lupicínio Rodrigues. Vai agradar também aos homens."
Vingança sem Lupicínio, afinal, nunca é completa.
O time conta com André Gonçalves, que vive Rildo, um divertido crossdresser, homem que se veste como mulher. Confidente de Sara, é também seu parceiro de trabalho na Vesúvio, lavanderia da família dela, e coautor dos planos de vingança. Pedro Paulo Rangel é Onofre, pai da protagonista e vive a comparar a filha fracassada com a irmã gêmea, Silvia, casada, que mora nos Estados Unidos, o que é endossado pela madrasta de Sara, Jéssica, interpretada por Márcia Cabrita. Berta Loran, em participação muito celebrada pela equipe, também entrará em cena.
Já a lista dos 15 ex de Sara é composta por Marcelo Serrado, Márcio Garcia, Bruno Garcia, Hamilton Vaz Pereira, Paulo Tiefenthaler, Ernesto Piccolo, Eriberto Leão, Augusto Madeira, Léo Jaime, Sérgio Marone, Leonardo Miggiorin, Anderson Müller e Guilherme Piva.
"A gente quis privilegiar o elenco", conta José Henrique Fonseca. "Construímos a lavanderia em estúdio e 60% do seriado se passa ali. Com isso, investimos no texto e nos atores, que não têm de se preocupar com chuva, trailer, tudo em externa é mais trabalhoso. No estúdio, o ator tem tempo pra poder solar, é um jogo de cena incrível", ensina.
Da apresentação da ideia à sua exibição, Por Isso Eu Sou Vingativa cumpriu um prazo bem curto. O Multishow deu o aval para a série em outubro passado e a equipe começou a gravar em março. Foram 30 dias intensivos de estúdio. Uma conjunção de fatores também conspirou a favor do resultado final. Fonseca e Camila ensaiam há tempos uma oportunidade de trabalharem juntos. Amigo de Cláudia Tajes, com quem já trabalhou, o produtor e diretor leu o livro da escritora e, de pronto pensou na atriz.
"Sempre gostei do humor que a Cláudia Tajes propõe", fala Fonseca. "Assim que li o livro, vi que daria uma boa série, é um humor fantástico, um pouco fora da curva." A série acabará refletindo a espontaneidade provocada pelo prazo, acredita. "A interpretação da Camila não é improviso, claro, mas tem aquele frescor da primeira vez."
Os episódios se fecham em cada um, com começo, meio e fim. Não há ganchos imprescindíveis entre um episódio e outro, de modo que o espectador que perder um capítulo não terá sua compreensão abalada.
A vingança de Sara, convém avisar, não resvala em gestos violentos. "Ela se vinga dos homens abalando a moral sexual deles, não é uma comédia violenta, é uma comédia que sempre mexe um pouco com a masculinidade", adianta.
Além da exibição diária, experiência distinta da praxe semanal para séries de ficção, o título também se diferencia pelo potencial de atrair uma plateia que vá além do público superjovem normalmente mirado pelo Multishow. É uma história capaz de atrair de adolescentes a seus pais. A trilha sonora, assinada pelo ex-Legião Urbana Dado Villa-Lobos, é um bom indício de que o produto tem condições de agradar a várias idades.
"Dado fez a produção musical, trouxe Frenéticas, trouxe músicas jovens interessantes. Ao mesmo tempo tem Arnaldo Antunes, com Tarja Preta, e tem Lupicínio Rodrigues. Vai agradar também aos homens."
Vingança sem Lupicínio, afinal, nunca é completa.
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