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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Nunca a censura esteve tão presente como agora

Longe do brilhantismo, apenas como um modesto derivado do que escreveu Antonio Prata na Folha de domingo, acaba-se concluindo que o mundo está ficando, a cada dia, mais chato e complicado.
Nos dias atuais, quando os escândalos e roubos nunca foram tantos e tão escandalosos, tudo começa pelo não pode ou não é permitido. Nunca a palavra ou a expressão, seja ela qual for, esteve tão censurada. No meu início, ainda engatinhando no jornalismo esportivo, era comum ouvir de qualquer um dos brilhantes narradores da época "lá vem o Negão", quando se referiam a uma qualquer investida do Pelé ao ataque. Hoje, isto, que lá atrás era um elogio, uma forma de se curvar ao maior jogador de futebol de todos os tempos, foi transformado em crime, em algo absolutamente proibido de ser pronunciado.
Todos os cuidados precisam ser tomados e redobrados no momento de falar ou escrever alguma coisa.
Ainda voltando no tempo, com o mesmo Edson Arantes do Nascimento como personagem, o saudoso Mário Moraes na Tupi se dirigia a ele como a "fera". Já tenho minhas dúvidas se nos tempos atuais isto também seria possível. Vai que alguma entidade ou o próprio leão, leopardo ou mesmo um gatinho de estimação viesse a se sentir ofendido. Está difícil.

http://televisao.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2013/11/04/a-crise-na-tv-da-europa-e-a-mesma-do-brasil.htm

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