Nisto não há nenhuma surpresa ou qualquer novidade. Desde que o SBT existe, começando por TVS, nunca foi diferente. É um filme que todo mundo já viu e sabe exatamente como vai terminar.
O problema é que a TV mudou. Hoje não temos apenas duas emissoras brigando. A Rede Record entrou no meio e o SBT, desamparado de outros meios, agora depende unicamente do seu faturamento. Aquela ideia de fazer audiência e depois vender é coisa do passado. A questão comercial passou a ser a mais importante e a sensação de bagunça só acaba afastando os melhores clientes. Não há nada que ofereça maior segurança que uma grade estável. Mudar a programação a todo o momento, com vem acontecendo, este sim, é o caminho mais curto para o precipício.
As rivalidades entre os seus principais executivos, por acaso ou provocadas, também têm episódios importantes da história do SBT.
Foi assim no começo, com Luciano Calegari versus Rick Medeiros, depois Luciano e Guilherme Stoliar contra Jean Teppet e, por último, o mesmo Teppet e José Roberto Maluf, além do Walter Bonazio, numa determinada ocasião, enfrentando a todos. De algum tempo para cá, em meio às ondas mais perigosas que surpreenderam o Grupo Silvio Santos, os executivos do SBT se uniram. Há uma grande harmonia entre eles.
É quase um clube, formando, talvez, uma situação que possa estar incomodando o seu dono. Daí as repentinas decisões de agora.
O que ainda falta para completar o quadro é uma contratação mais importante, como as tantas que existiram no passado.
Impossível não lembrar de Walter Avancini, Ney Gonçalves Dias, Leila Cordeiro e Eliakim Araújo, Ana Paula Padrão e, mais recentemente Eliana e Roberto Justus. Entre outros. Nomes, no momento, também não faltam. Gugu, Marcelo Rezende e Douglas Tavolaro, apenas para citar alguns já foram falados.
O problema é que hoje a maioria já tem uma noção mais completa de tudo, especialmente do perigo de trocar o certo pelo duvidoso.
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