Calil, que chegou a participar de um debate com Marcos Mendonça há uma semana, na sede da FPA, precisaria de oito assinaturas de conselheiros dispostos a indicar sua candidatura. Quando soube que Mendonça tem 19 indicações e que a ele restariam apenas 7, abriu mão do pleito, que normalmente conta apenas com um candidato a cada eleição, em geral apoiado pelo governador do Estado. Mendonça já foi presidente da FPA e deve retornar ao cargo, ocupado por João Sayad até o dia 13.
Eis a carta de Calil a Belisário:
“Prezado dr. Belisário,
Venho informá-lo que não formalizarei minha candidatura à presidência da Fundação Padre Anchieta. Segundo o seu Regulamento Interno, são necessárias 8 indicações de conselheiros vitalícios ou eletivos para formalizar uma candiatura, protocolada até a data de hoje, 6 de maio.
Somente na última sexta-feira tive acesso à lista dos apoiadores da candidatura do dr. Marcos Mendonça. Ela é composta de 19 assinaturas, num universo de 26 conselheiros habilitados. Restaram apenas sete, número insuficiente para o registro de uma candidatura alternativa.
Alguns conselheiros que subscreveram inadvertidamente a candidatura oficial, mas permanecem simpáticos à disputa e ao debate, demonstraram surpresa ao tomar conhecimento de que não poderiam apoiar outro candidato cumulativamente
O lançamento de minha candidatura atendia ao apelo de conselheiros, funcionários da Fundação Padre Anchieta, jornalistas e profissionais da área de cultura, desapontados com a perspectiva de um retrocesso institucional.
Agradeço-lhe a oportunidade inédita de debater os rumos da Fundação Padre Anchieta com o seu Conselho, na expectativa de ter com isso colaborado no seu aprimoramento político e profissional.
Muito cordialmente,
Carlos Augusto Calil”
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