Em entrevista ao Estado, o diretor-geral da TV Globo, Octávio Florisbal (foto) disse que acredita que o "Encontro com Fátima Bernardes" evoluiu muito desde a sua estreia, mas ainda não está no ponto. Para ele, isso deverá acontecer dentro de um ou dois meses. "O Encontro com Fátima, que saiu do zero, é um programa de prestação de serviços, que atua em comportamento, debates, conversa, e tem que ter ajustes naturais: ajustes das pautas, dos assuntos, tem que a Fátima ficar cada vez mais à vontade no programa, aquela plateia tem que ficar mais à vontade, o cenário vai sendo ajustado, tudo isso a gente imagina que se consegue em dois ou três meses de programa e a gente está evoluindo muito."
Segundo Florisbal, o programa hoje tem média nacional no Ibope de 7 pontos. Em São Paulo, chega a 6, às vezes 5, mas a meta é alcançar 8 pontos no Painel Nacional - "se chegar a 9, é o ideal". Florisbal lembra que a disputa é mais acirrada em São Paulo, onde o número de televisores ligados na faixa matutina é sempre mais baixo que o resto do País. "Na hora do almoço, o total de ligados na Grande São Paulo é de 33 pontos. No Grande Rio de Janeiro, é de 45 pontos. Aqui, a gente se mata para ter 11, 12 pontos no 'SPTV'. Já o 'RJTV' dá 18". O diretor não ignora também o fato de as concorrentes da Globo no horário, SBT e Record, terem sede em São Paulo e programação mais centrada na região, o que só dificulta a missão da Globo.
Se a audiência de Fátima ainda não é o que a Globo almeja, Florisbal fala que o potencial comercial do horário, na troca da programação infantil pela adulta, trouxe novo fôlego à emissora.
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