"Esta solução nos permite demonstrar com fatos que não nos renderemos e seguiremos vinculados a nosso princípios e valores", declarou durante entrevista o presidente das Empresas 1BC, Marcel Granier, companhia que administrará as novas emissoras, as quais serão chamadas de RCTV Mundo e RCTV Internacional.
Granier informou que os advogados da empresa já apresentaram à Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) a documentação necessária para voltar ao ar, segundo informou a agência de notícias EFE.
A RCTV Internacional era transmitida por meio de sinal pago desde julho de 2007, após ter sido retirada da TV aberta em maio daquele ano. No mês passado, a associação que controla as transmissões das emissoras pagas retirou a RCTV Internacional de seus serviços após ter sido informada pela Conatel que a emissora estava em desacordo com as normas previstas para as redes da Venezuela.
Mesmo sendo registrada sob o título-fantasia de "Internacional", este canal da RCTV foi classificado pela Conatel como produtora nacional, o que a mantém sob as intervenções do estado venezuelano, o que gerou protestos de Granier.
O executivo observou que, até o momento, não há nenhuma restrição legal à abertura da RCTV Mundo e à continuidade da RCTV Internacional, mas, segundo ele, "é de conhecimento público, e assim foi denunciado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pelas Nações Unidas, que o Governo tem exercido todo o tipo de pressões indevidas e inconstitucionais" contra a companhia.
Diosdado Cabello, diretor da Conatel, considerou que a RCTV "está reconhecendo a lei" ao aceitar inscrever-se como uma emissora nacional. "Nós sempre dissemos que eles são produtores audiovisuais nacionais. Não temos razão nem para alegria nem para tristeza. Se querem ser internacionais, devem cumprir com as leis. Ele estão reconhecendo que são um produtor audiovisual nacional", declarou Cabello durante ato do estado de Zulia, de acordo com transmissão da União Rádio.
Fonte: Portal Imprensa
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