A atriz processa a emissora sob a alegação de que foi obrigada a abrir uma empresa para ser contratada, e, dessa forma, burlar a lei trabalhista. Em primeira instância, a Record foi condenada a reconhecer Íris Bruzzi como ex-funcionária, anotando registro em sua carteira profissional, e a pagar direitos como 13º salário e férias.
Íris já tem expectativas para receber sua indenização: "Dinheirinho tão gostosinho, vai ser muito bom", brincou em entrevista ao canal de YouTube Na Lata com Antonia Fontenelle.
Atualmente, Íris Bruzzi mora nos Estados Unidos e guarda mágoas da Record à distância. Ela foi contratada em 2006 e atuou em seis novelas - que afirma que "niguém assistia". Em agosto de 2014, foi informada por telefone que não faria mais parte do elenco da emissora.
"Dois dias antes de terminar o meu contrato, tocou o telefone e era ele [Fernando Rancoleta, diretor de elenco] me convidando para um café. 'Nós vamos mandar um carro especial te buscar, porque a gente queria te contar que você não pertence mais à TV', ele disse. Eu falei: 'Rancoleta, você não está entendendo. Eu só tomo café com pessoas que são amigas minhas. Vocês são meus inimigos agora'", afirmou.
A atriz relata que tinha contas para pagar, que teve que vender bens pessoais e que se sentiu humilhada pela Record. Hoje, ela despreza a emissora: "Na Record, a gente desponta para o anonimato. As pessoas pensam que a gente morreu, mas eu estou vivíssima".
Como testemunhas na audiência da segunda instância, Íris contou com os atores Cecil Thiré e Taumaturgo Ferreira. Thiré também já entrou com ação judicial contra a Record, ganhou e teve seus direitos trabalhistas reconhecidos.
Além de Íris, outros atores também processam a emissora no momento, como Leonardo Brício, Paloma Duarte, Bruno Ferrari, André Segatti e Raquel Nunes. A Record informa que não se pronuncia sobre o assunto.
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