O programa, se não é um sucesso, também não é um fracasso. No ar desde 25 de agosto, "Adnight" tem média de 13,5 pontos na Grande São Paulo. Não é uma marca ruim para o horário, mas é fato que derruba a audiência da Globo quase pela metade e eventualmente perde a liderança para "A Praça é Nossa", do SBT.
O Ibope foi mais alto, acima de 14 pontos em setembro, quando ia ao ar após "Justiça". Caiu para a casa dos 12 em outubro. Na última quinta (27), com Tatá Werneck e Paulinho Serra, em um revival do extinto "Quinta Categoria", da MTV, deu uma melhorada, com 13 pontos.
Nas redes sociais, "Adnight" divide opiniões. Tuiteiros usam termos como "lixo", "chato", "fail" (fracasso) e "pior do que Zorra Total" para protestar contra sua exibição. Alguns criticam o fato de só ter convidados globais. Mas há também quem elogia - principalmente os fãs dos artistas que participam das brincadeiras.
O programa é de difícil definição. A rigor, não é talk show nem game show nem humorístico, mas também é tudo isso. Até agora, não convenceu a crítica.
Para Mauricio Stycer, do UOL, "Adnight" ainda não disse a que veio e não cumpriu a promessa de "descontruir positivamente os convidados", porque é milimetricamente roteirizado. Para o crítico, o programa "é apenas sem propósito, desnecessário".
A cúpula da Globo, no entanto, discorda, tanto que, faltando um mês para o final da primeira temporada, já encomendou a segunda. A emissora faz um paralelo com o game "Amor & Sexo", de Fernanda Lima. Quando estreou, em 2009, também não agradou. Já teve seu fim anunciado mais de uma vez, mas está indo para a décima edição. A rede acredita que o mesmo pode acontecer com "Adnight".
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