Conforme esta coluna antecipou no ano passado, há muita diferença entre as medições em algumas faixas, que varia de 10% até 50%, segundo acompanhamento em tempo real -- das duas medições-- feito pela coluna esta semana.
No início da madrugada desta terça (2), por exemplo, enquanto o Ibope dava liderança isolada à TV Bandeirantes e seu "Masterchef" (Grande SP), com 8,9 ponto, a TV Globo vinha como vice com apenas 6,9 pontos.
Só que na medição GfK, no mesmo momento, a Globo tinha 10,3 pontos e era justamente a Band que vinha em segundo, com 9,7 pontos
Trata-se de uma grande diferença, pois o Ibope aqui registrou 49,2% menos pontos para a Globo, deixando-a em segundo lugar. Ou seja, quase 50% menos. No GfK, porém, a Globo era líder isolada e a Band é que era segunda colocada.
Outro exemplo: última segunda-feira à tarde, às 14h23m, enquanto a Globo marcava 9,4 pontos no Ibope com o "Vídeo Show", no GfK ela marcava 11,8 (ou 25% mais que a medição concorrente).
Essa diferença vem se repetindo em outras faixas horárias, inclusive nas manhãs, e, embora ainda não haja uma massa de dados compilados, já é possível afirmar que há diferenças significativas entre as duas medições também na média das 24 horas do dia, ou em praticamente todas as demais faixas e dias, independentemente do recorte.
No caso do SBT também os registros do GfK mostram audiência maior que o apurado pela Kantar Ibope atualmente.
No caso da RedeTV!, em alguns minutos observados, o resultado da GfK chega a ser quase o dobro do medido pela Kantar Ibope.
Uma das hipóteses para GfK e Ibope não falarem a "mesma língua" é que há diferenças de metodologia entre as empresas; outra hipótese pode se dever ao fato de o GfK, durante o acompanhamento feito pela coluna, estar mensurando aproximadamente 150 domicílios a mais que o Ibope na Grande SP. Pode não parecer muito, mas isso sempre pode trazer novidades ou indicar novos comportamentos.
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