Um negócio que, com o correr dos tempos e a bênção das autoridades, se transformou em algo altamente interessante, entre os principais aspectos, por ser completamente impossível calcular o volume de dinheiro que hoje gira em torno disso. Tem gente que enriqueceu.
Como exemplo isolado e sem contar emissoras menores, R.R. Soares gasta em torno de R$ 120 milhões/ano só com a subconcessão de horários, isto sem contar que a sua rede de televisão, a RIT, tem um faturamento anual de R$ 3 milhões contra um gasto mensal de R$ 5 milhões.
Poucos setores chegam a tanto em suas operações comerciais. E como não existe interesse de ninguém em fiscalizar isso de perto, a tendência é que o número de emissoras de aluguel cresça de forma ainda mais assustadora nos próximos anos.
Só a Rede Globo e o SBT, com as suas TVs próprias, devem ser louvadas por não se meter no meio disso.
Convicção
Entre as igrejas evangélicas mais conhecidas, como de Edir Macedo (foto acima), Valdemiro Santiago, R.R. Soares e agora Agenor Duque, existe o pleno convencimento de quanto mais espaço existir no rádio e televisão, maior será o dinheiro arrecadado.
Diante de tal convicção, a tendência é que essa disputa por novos espaços será aumentada no decorrer do tempo.
O que pode atravancar essa avalanche é que no meio delas também existem cisões. A Universal é acusada pela maioria de inflacionar o mercado, pagando para algumas TVs e mesmo rádios valores muito mais altos do que realmente valem os seus horários.
Até como uma maneira de justificar o dinheiro colocado na Rede Record.
O atual ministro das Comunicações, empossado pelo presidente interino Temer, é Gilberto Kassab.
Não deixa de ser uma esperança. Vai que numa dessas ele, num arrojo de coragem, resolve meter a colher nesse pudim.
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