A Globo diz que o "rodízio é uma constante" do "Vídeo Show". Mas essa "constância" é maior para Maíra do que para outros integrantes do elenco. Otaviano Costa, por exemplo, esteve na bancada em quatro dias da última semana. Sem espaço na bancada, Maíra tem feito reportagens esporádicas. Na última sexta-feira (29), ela entrevistou Evandro Mesquita e a filha.
Maíra tem sido bombardeada desde 14 de março, quando assumiu o posto de Monica Iozzi. O telespectador que telefona para a Globo diz que ela é "alguém sem estilo próprio". Nas redes sociais, o comentário mais comum (e educado) é o de que ela "não se encaixou" no programa. Os fãs da atriz (sim, ela também os tem) já perceberam seu sumiço e vêm reivindicando seu retorno ao dia a dia da atração. Procurada pelo Notícias da TV, Maíra não quis dar entrevista.
Globo não admite ser vice
A atriz perdeu espaço para Susana Vieira, Aline Prado e Giovanna Ewbank por causa da pressão que o "Vídeo Show" vem sofrendo na Globo. O programa tem registrado médias de 9 a 10 pontos. Não é uma marca ruim, até porque já teve piores momentos, com média de 6 pontos na Grande São Paulo. O problema é que o "Vídeo Show" não é líder. Perdeu todos os dias na semana passada para o "Balanço Geral SP", da TV Record. E a Globo não admite ser vice.
O afastamento de Maíra, no entanto, mostrou que o problema do "Vídeo Show" não é ela - nem nenhum outro apresentador. Depois de registrar sua maior audiência em seis meses, com a estreia surpresa de Susana Vieira no último dia 21, um feriado, o programa voltou a perder para a Record na semana passada. Também por isso, o afastamento de Maíra é motivo de críticas. Os defensores da atriz dizem que ela nem teve tempo de mostrar sua identidade no programa.
O "Vídeo Show" parece um programa desnorteado com a vice-liderança. No ano passado, para combater as fofocas do quadro Hora da Venenosa, da Record, adotou a mesma arma. A turbulenta separação de Joelma e Chimbinha virou assunto recorrente. No último mês, as fofocas foram banidas do programa, que voltou a apostar no arquivo da Globo: o quadro Novelão, com "Rainha da Sucata" (1990), momentos clássicos de "Os Trapalhões" (1969-1994) e até da "Praça da Alegria "(1977-1978), a versão Globo de "A Praça é Nossa" (SBT).
Na terça-feira passada (26), Miguel Falabella se despediu com um "até amanhã". Não voltou mais. A Globo diz que o quadro de aconselhamento do ator e escritor foi sacrificado pela falta de tempo do ao vivo. Pelo visto, os diretores do programa não têm prestado atenção ao que Falabella diz.
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