Disponível em computadores, tablets e celulares, a operação over-the-top (como o mercado esse tipo de serviço) da Universal imita a linguagem gráfica da Netflix. A página de acesso é muito parecida - só não há acesso grátis de 30 dias. O Univer não revela quanto conteúdo oferece, mas se vende como "a maior e mais nova plataforma de vídeos cristãos" e apela a conteúdos exclusivos como a cerimônia de inauguração do Templo de Salomão, em 2014. A Netflix cobra a partir de R$ 19,90 por mês por cerca de 25 mil títulos.
Na verdade, muito pouco do conteúdo disponível no Univer é inédito ou exclusivo. Um de seus carros-chefes são os programas "The Love School", de Cristiane e Renato Cardoso, exibidos pela Record aos sábados. Para as crianças, os desenhos bíblicos ofertados são os mesmos que saíram de cartaz na Record no ano passado.
Todo o conteúdo do Univer tem a chancela da Universal. Os filmes são os de interesse da igreja, como Martinho Lutero, sobre o líder da Reforma Protestante. A música é gospel.
Com o lançamento do Univer, a Igreja Universal se antecipa ao concorrente Silas Malafaia, que já está vendendo assinatura do Gospel Play - "o melhor do conteúdo gospel para toda sua família em um só lugar".
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