Jô Soares (foto) deu um grande pito em um rapaz da plateia durante o seu
programa desta terça-feira (19). Sempre muito politizado, Jô quis saber
das pessoas presentes na plateia o que elas acharam da votação do
impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara, no domingo
(17). Foi quando um rapaz gritou: "Fora, Dilma".
"Fala bobagem, fala. Aqui não há manifestações políticas, nunca houve e nunca haverá. É uma plateia imparcial", disse o apresentador bem irritado.
Jô fez então um discurso falando que sempre buscou a imparcialidade em seu programa e que não tinha partido político favorito ou preterido em sua atração.
"Para as pessoas, dependendo de quem eu entrevisto no programa, eu sou "PT" ou "PSDB". Basta eu convidar alguém de um partido aqui que as pessoas acham que eu sou desse partido. Eu não tenho partido, mas é claro que eu acompanho o cenário político", disse o apresentador.
Jô Soares deixará de apresentar seu talk show na Rede Globo a partir de 2017. O programa deste ano é uma espécie de "despedida" do apresentador da TV aberta. Jô pode fazer algo similar na TV paga.
Na internet, o "pito" de Jô no suposto manifestante contra Dilma foi alvo de muitas reclamações.
Os internautas o chamaram de "esquerdista", e disseram que o apresentador sempre foi amigo da presidente.
"Jô Soares diz que Dilma deu informações importantes. Que piada! E fala de "pessoas de discurso radical, com sentimento de ódio". Humorista.", postou um rapaz no Twitter.
"Não consigo entender por que o brasileiro insiste em tratar humoristas, como Jô Soares, de intelectuais...", escreveu outro.
Muitos se recordaram da entrevista que Dilma Rousseff concedeu a Jô Soares em junho do ano passado.
O apresentador foi criticado na época, pois muitos telespectadores consideraram que ele foi ameno nas perguntas e pouco crítico em relação ao cenário atual do País.
Na ocasião, o apartamento de Jô, em Higienópolis, zona oeste de São Paulo, teve uma pichação agressiva na porta, a frase: "Jô Soares, morra".
"Eu falei 'ainda bem que não tem data'. Aquilo só fez assustar as crianças do bairro. Eu tive de explicar porque deu medo nelas. Eu falei que era coisa de torcida de futebol porque elas aprontam. Quero agradecer demais a todas as manifestações de solidariedade", comentou Jô Soares na época.
Em relação ao direito de escolher as perguntas e os temas abordados com Dilma, Jô afirmou: "Pelo amor de Deus, isso é totalmente fascismo. Todo mundo tem o direito de falar. Tem uma frase famosa do Voltaire que diz 'sou contra tudo isso o que ele está falando, mas defendo até o fim o direito dele de dizê-las'. Também corre o boato que eu reforcei minha segurança, mas eu não tenho. Não ando com segurança. Não estamos vivendo em um clima de Estado Islâmico".
Jô Soares está certíssimo! Ali não é lugar pra isso. Nem para manifestação contra nem a favor.
"Fala bobagem, fala. Aqui não há manifestações políticas, nunca houve e nunca haverá. É uma plateia imparcial", disse o apresentador bem irritado.
Jô fez então um discurso falando que sempre buscou a imparcialidade em seu programa e que não tinha partido político favorito ou preterido em sua atração.
"Para as pessoas, dependendo de quem eu entrevisto no programa, eu sou "PT" ou "PSDB". Basta eu convidar alguém de um partido aqui que as pessoas acham que eu sou desse partido. Eu não tenho partido, mas é claro que eu acompanho o cenário político", disse o apresentador.
Jô Soares deixará de apresentar seu talk show na Rede Globo a partir de 2017. O programa deste ano é uma espécie de "despedida" do apresentador da TV aberta. Jô pode fazer algo similar na TV paga.
Na internet, o "pito" de Jô no suposto manifestante contra Dilma foi alvo de muitas reclamações.
Os internautas o chamaram de "esquerdista", e disseram que o apresentador sempre foi amigo da presidente.
"Jô Soares diz que Dilma deu informações importantes. Que piada! E fala de "pessoas de discurso radical, com sentimento de ódio". Humorista.", postou um rapaz no Twitter.
"Não consigo entender por que o brasileiro insiste em tratar humoristas, como Jô Soares, de intelectuais...", escreveu outro.
Muitos se recordaram da entrevista que Dilma Rousseff concedeu a Jô Soares em junho do ano passado.
O apresentador foi criticado na época, pois muitos telespectadores consideraram que ele foi ameno nas perguntas e pouco crítico em relação ao cenário atual do País.
Na ocasião, o apartamento de Jô, em Higienópolis, zona oeste de São Paulo, teve uma pichação agressiva na porta, a frase: "Jô Soares, morra".
"Eu falei 'ainda bem que não tem data'. Aquilo só fez assustar as crianças do bairro. Eu tive de explicar porque deu medo nelas. Eu falei que era coisa de torcida de futebol porque elas aprontam. Quero agradecer demais a todas as manifestações de solidariedade", comentou Jô Soares na época.
Em relação ao direito de escolher as perguntas e os temas abordados com Dilma, Jô afirmou: "Pelo amor de Deus, isso é totalmente fascismo. Todo mundo tem o direito de falar. Tem uma frase famosa do Voltaire que diz 'sou contra tudo isso o que ele está falando, mas defendo até o fim o direito dele de dizê-las'. Também corre o boato que eu reforcei minha segurança, mas eu não tenho. Não ando com segurança. Não estamos vivendo em um clima de Estado Islâmico".
Jô Soares está certíssimo! Ali não é lugar pra isso. Nem para manifestação contra nem a favor.
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