Mas, mais que isso, como outro fator que acaba contrariando o modus
operando da televisão dos dias atuais, ele faz um programa de quatro
horas tão somente às custas da sua própria figura.
Ele é o quadro; ele, o apresentador; ele, o animador e ele, às vezes, o
próprio participante. O que existe, ou o que nos é passado como "quadro
dos pontinhos", "não erre a letra", "gincanas", "para ou continua",
além de outros, servem de escada ou de importância próxima do
irrelevante diante do que o nosso herói representa no ar.
O que vale de verdade, o que conta audiência e sempre alcança
repercussão junto às suas colegas de trabalho, o telespectador em casa e
à imprensa no geral é a sua própria figura. Ou o que ele fala e ninguém
mais se atreve a dizer em televisão nenhuma do mundo.
Vai por mim que é um caso raro. Aqui e em qualquer outro lugar.
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