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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Apresentadores da Rede Record batem boca com seguranças em blitz anti-Pânico

Não convide os apresentadores e seguranças da Rede Record para a mesma festa. Após sofrer duas invasões do "Pânico na Band", no final do ano passado, a emissora endureceu o controle de entrada de veículos e a circulação de funcionários em suas dependências. Desde então, importantes nomes do elenco da casa vêm protagonizando bate-bocas com vigilantes considerados inconvenientes. Entre eles, Reinaldo Gottino e Luiz Bacci. Além disso, um dos guardas agora anda armado com revólver calibre 38.
Para evitar invasões, os seguranças têm feito "blitze anti-Pânico" nas duas entradas de estacionamentos da sede da TV Record em São Paulo, na Barra Funda (zona oeste). Eles exigem que os apresentadores e demais funcionários abram todos os vidros de seus carros e apresentem crachá. Profissionais que todo dia estão no vídeo - como Gottino e Bacci - acham um abuso o segurança exigir crachá deles, afinal são facilmente reconhecíveis. E se sentem ofendidos de ter que abrir janelas, porque se passam por suspeitos de transportarem humoristas da concorrência escondidos.
O clima ruim começou em outubro, quando um "sósia" de Geraldo Luís, contratado pelo "Pânico na Band", entrou com extrema facilidade na Record. O motorista do carro do humorístico disse apenas ao segurança da portaria que era o apresentador quem estava lá dentro. Foi liberado sem qualquer checagem. O "sósia" circulou por vários corredores e até mostrou o estúdio onde Geraldo Luís apresenta o "Domingo Show".
Em dezembro, a Record foi alvo de novo "ataque" do Pânico. Daniel Peixoto, o Alfinete, tentou entrar na emissora disfarçado de Britto Jr., que pela primeira vez em nove anos não foi convidado para o amigo secreto dos apresentadores da emissora.
Desde então, os seguranças têm sido ainda mais rigorosos na fiscalização sobre quem entra na emissora. Apresentadores, diretores e demais funcionários que têm direito a vaga em estacionamento são barrados na cancela. E profissionais que circulam sem crachá pelos corredores têm recebido advertência e suspensão em caso de reincidência.






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