Fernando Morais rebateu as acusações da família de Assis Chateaubriand em seu perfil no Facebook. “Não sei que filme os herdeiros de Chatô assistiram, mas certamente não foi o que eu e centenas de pessoas vimos anteontem em São Paulo. No filme (e no livro), Chatô não mata ninguém. É possível que eles estejam se referindo não à morte, mas à castração do industrial Oscar Flues — esta, sim, real e realizada por ordem de Chatô. Fato, aliás, fartamente noticiado pela imprensa da época. Quanto a ‘menor’, Chatô não seduziu nem estuprou. Ele, aos 42 anos, casou-se com a garota, que tinha então 16 anos. Os herdeiros de Chatô talvez não saibam, mas a ditadura acabou há 30 anos. E, com ela, felizmente, a censura”.
O filme, dirigido por Guilherme Fontes, começou a ser produzido em 1995, mas teve a produção interrompida quatro anos depois, sob acusação de mau uso das verbas governamentais destinadas ao cinema. Acusado de desvio de dinheiro, o diretor viu seu filme ser engavetado e enfrentou longo processo judicial durante 20 anos.
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