Quando, um dia, Pelé disse que o brasileiro não sabia votar, o mundo caiu na cabeça dele. Hoje, se constata, que até agora não aprendemos, caso contrário não estaríamos tão mal representados como sempre estivemos. Há um preço para toda escolha ruim. Quem consegue rapidamente se lembrar em qual vereador, deputado estadual ou federal e mesmo senador votou nas últimas eleições?
E aí se reclama de impostos cada vez mais altos, saúde e educação deficientes, transporte ruim, segurança que não existe e tantas outras carências em setores essenciais.
Mas alguém já parou para perguntar a si mesmo se está fazendo a sua parte? Evidente que o problema é muito amplo, mas só naquilo que nos diz respeito, como admitir que 4,5 milhões de lares brasileiros "gatunam" o serviço de TV paga? Este é um dado oficial. E, conforme levantamentos, é um universo que atinge as mais diferentes classes de pessoas, até mesmo aquelas que têm condições de contratar os trabalhos de uma operadora.
Convenhamos
Televisão não é produto de primeira necessidade na vida de ninguém.
Mas roubar os serviços de uma operadora é crime. Dá cadeia. A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) e a Receita Federal do Brasil firmaram termo de cooperação para destruir milhares de decodificadores ilegais de TV paga que são apreendidos na região Sul do Brasil.
A pirataria e a ilegalidade estão incrustadas na vida de algumas pessoas. As que querem tirar vantagem em tudo, e não se importam em prejudicar o próximo.
Que este termo de cooperação produza os efeitos que pretendemos. Exercer maior patrulha na tríplice fronteira já é um passo bem significativo, mas que também nos leva a esperar por outros. Que tal um "passeio" na Santa Ifigênia?
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