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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

"Eu tinha nascido para o teatro, mas o teatro não nasceu para mim", diz repórter do "RJTV"

A coluna já disse que para toda vez que ele aparece na televisão. E hoje, a gente publica uma entrevista com Danilo Vieira (foto), o repórter-gato (palavras do Leo Dias, do jornal O Dia) do "RJTV". Danilo, de 33 anos, nasceu no interior de São Paulo e nem sempre quis ser jornalista. Ele pensou em ser piloto de avião, como o pai, e até se arriscou nos palcos. Mas como não deu certo no teatro, resolveu se enveredar pelo jornalismo. Sorte nossa!

Fale um pouco de você para a gente?
Nasci no interior de São Paulo. Meu pai era militar e eu vim para o Rio ainda bem novo. Quando era moleque, queria ser piloto de avião igual ao meu pai, mas me apaixonei pelo teatro. Mas aí eu vi que eu tinha nascido para o teatro, mas o teatro não tinha nascido para mim.

Como assim o teatro não nasceu para você?
Eu adorava o teatro, mas me sentia um canastrão (risos)… Não conseguia me imaginar num futuro próspero fazendo teatro… Eu já tinha um interesse por leitura, lia muito nessa época e falei: “Acho que vou fazer jornalismo”. Não foi uma opção espontânea.

Você sempre quis fazer televisão?
Sempre me vi trabalhando com jornalismo impresso. Aí, na faculdade, num pôster, tinha programa de estágios e resolvi tentar a sorte.

Você entrou como estagiário?
Entrei como estagiário, fui trainee e fiquei durante cinco anos como editor de reportagem no "Bom Dia Brasil".

Mas você queria ir para a rua? Queria ser repórter? Como foi essa história de reportagem?
Para mim foi uma descoberta. Apanhei muito no início. Não estava acostumado com a linguagem de TV… Fui aquele estagiário que fazia as coisas mais irrelevantes do jornal porque demorei um pouco para pegar o ritmo de como funcionava a televisão. Quando eu consegui, foi muito bom pra mim. Comecei a fazer matérias especiais, ia para rua gravar, produzia, editava… E fui sentindo que eu gostava muito mais de estar no lugar onde as coisas acontecem, de conversar com as pessoas, ver a cor das pessoas, o cheiro das coisas. Eu comecei a pensar em fazer pilotos. Foi quando pintou uma vaga na equipe do "RJ".

Qual é o seu nível de vaidade?
Não tenho, mas é claro que todo mundo gosta de receber um elogio.

O que é melhor de ouvir: um elogio sobre você ou sobre sua matéria?
Sobre minha matéria. Se fosse nos meus tempos de solteiro, tudo bem… Mas, de uma forma geral, é a profissão. Até porque, hoje, eu estou sossegado.

O que é estar sossegado? Você encontrou sua cara metade?
Posso dizer que sim.

Onde você a conheceu?
Eu conheci a Lívia através de amigos em comum. Estamos juntos há sete meses
.
Estava falando com o Hugo Gloss que eu ia te entrevistar e ele te faz muitos elogios, cantadas, brincadeiras… Como você vê esse tipo de coisa da internet?
Leo, é aquela coisa que eu falei do elogio… Acho legal se alguém me achou bonito, mas não acho nada de mais. Não me incomoda.

Você tinha Facebook, mas acabou com o perfil. Por quê?
Eu ainda tenho. Só mudei o sobrenome porque estavam confundindo muito a minha vida profissional com a minha vida particular.

Como foi a sua primeira matéria para o "Jornal Nacional"? Como foi ver a sua matéria no "JN"?
Foi incrivelmente bom. Na época, eu estava fazendo matéria de madrugada, fazendo a parte policial e me chamaram dizendo que tinha essa oportunidade, essa chance de fazer para o "Jornal Nacional". Dá um frio na barriga como todo desafio. Até hoje é assim com minhas matérias.

Você sonha ir para a bancada de um telejornal?
Leo, isso é uma coisa na minha mente muito distante… Comecei há 3 anos. Acho que eu tenho muita coisa para aprender e para viver.







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