Primeiros dados do GfK podem ficar para 2016

O mercado fala em 45 dias. Mas pode demorar de sete a oito semanas a divulgação dos primeiros dados de audiência aferidos pelo GfK.
Concorrente do Ibope, o instituto alemão GfK começou no dia 1º a enviar dados de sua medição para as emissoras Record, SBT e RedeTV!, mas ainda precisa de alguns ajustes antes de divulgar as pesquisas.
O blog apurou que um dos problemas na amostragem é a contabilização da audiência individual, a que identifica se é o pai, a mãe ou os filhos que estão vendo o programa. Ela determina as predileções de cada indivíduo que compõe a amostra.
O instituto pretende divulgar esses números somente quando tiver mais 90% de adesão em audiência individual. Isso pode levar mais de dois meses. Os alemães são rígidos com relação ao padrão de qualidade e transparência do instituto.
O GfK promete ter uma amostragem com people metters em 6.000 casas nas 15 principais regiões metropolitanas. A base de medição foi montada a partir de 67 mil entrevistas.
Sendo assim, os primeiros dados do concorrente do Ibope podem ser divulgados somente no final de 2015, ou início de 2016.
Os primeiros dados já enviados para as emissoras são mantidos em sigilo, mas já é possível que dizer que o número de televisores ligados na pesquisa do GfK é mais de 10% maior que o que aparece nas pesquisas do Ibope.
A audiência da Record e do SBT são bem maiores em alguns horários, e a faixa nobre da Globo aparece mais forte nas pesquisas do GfK, principalmente em São Paulo.