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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Público aprova casais, mas acha A Regra do Jogo 'chata', diz pesquisa

Apesar de estar derrapando no Ibope, com média de 25 pontos e derrotas pontuais para "Os Dez Mandamentos", a novela "A Regra do Jogo" não está sofrendo rejeição do público. Mas também não empolga. Para parte do público, é considerada "confusa". Para outra parte, é "chata" e "cansativa", com tramas e situações que ainda não disseram a que vieram ou que já foram exploradas por outras produções recentes.
É o que mostram resultados preliminares de pesquisa feita na semana passada pela Rede Globo para avaliar a trama de João Emanuel Carneiro, autor da festejada "Avenida Brasil". A boa notícia para a Globo é que os grupos de telespectadores ouvidos em São Paulo aprovaram boa parte dos personagens, principalmente os casais Atena e Romero (Giovanna Antonelli e Alexandre Nero na foto acima) e Juliano (Cauã Reymond) e Toia (Vanessa Giácomo). Torcem para que haja mais romance entre eles. Já o personagem de Tony Ramos ainda é uma incógnita: o público quer saber se ele é do bem ou do mal - o que será esclarecido nos próximos capítulos (ele é do mal).
Os dados da pesquisa serão estudados nesta semana pela cúpula da área artística da Globo. Baseados neles, os executivos deverão pedir ajustes na trama. A pesquisa, que costuma ocorrer por volta do 40º capítulo, foi antecipada para a quarta semana por causa da audiência considerada baixa para os padrões da Globo. Foi por causa desse mesmo tipo de pesquisa que "Babilônia" sofreu alterações - que não deram certo.
A pesquisa com "A Regra do Jogo" apontou que o núcleo de humor da novela está com sérios problemas. Não há rejeição aos personagens, mas o público ainda não acha graça das confusões envolvendo a família liderada por Feliciano (Marcos Caruso) nem dos barracos das dançarinas de funk de Merlô (Juliano Cazarré). A família de Feliciano repete a de Tufão (Murilo Benício) em "Avenida Brasil", lembraram telespectadoras pesquisadas.
A facção criminosa ainda não foi completamente entendida pela audiência. Como em "A Favorita", novela de Carneiro em 2008, a nebulosidade entre quem é bandido e quem é injustiçado confunde o público. Para o público, ainda não ficou claro quais são os propósitos de tal facção.
 




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