Rede Globo é suspeita de plágio no "Criança Esperança"; emissora nega
A Rede
Globo lançou uma nova logomarca para comemorar os 30 anos do "Criança
Esperança", mas a "criação" está sob a suspeita de ser plágio da marca de
um museu norte-americano. As letras que a emissora usou para compor o
nome do projeto social são muito parecidas e têm as mesmas cores das do
museu. Apenas alguns detalhes as diferenciam, como o uso pela Globo de
uma criança estilizada no lugar do "A", a troca de posição e a
intensidade das cores. A Globo nega o plágio. Tire suas conclusões.
Em
um grupo no Facebook, designers e publicitários têm discutido a
semelhança entre o novo logotipo do "Criança Esperança" e do Children's
Museum of New Hampshire, na cidade de Dover (EUA). A maioria não tem
dúvidas: a Globo se apropriou da mesma ideia da marca do museu, que se
inspira em uma fonte tipográfica chamada Multicolore e nos brinquedos em
que as peças se conectam por parafusos. O novo logo do museu foi
lançado no início do ano. "O museu fez alterações importantes e
sensíveis na tal fonte free... E a Globo foi lá e pegou a fonte do
museu, só tirou o parafusinho branco. Acho isso plágio, um absurdo
(além de nenhuma autenticidade", escreveu na rede social a professora
Flavia Gonsales. Já o estudante de publicidade Felipe
Pongelupi foi mais conciliatório: "Não acho que a discussão deva ser
pautada no plágio, porque já foi provado que é uma fonte free, ou seja,
qualquer um pode usar, mas, amor de Deus, vamos ser mais autênticas,
queridas empresas". A Globo defende a originalidade da marca
do "Criança Esperança". "A logomarca do Criança Esperança é uma criação
original, feita a partir de uma evolução da tipologia da marca anterior e
o uso da paleta de cores da marca Globo. A interseção das cores na
tipografia faz referência ao conceito de ativação da campanha, em que
diferentes cores e formas, quando unidas, ativam a solidariedade e a
esperança", disse a emissora em nota.
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