A super produção da emissora do bispo Edir Macedo, orçada em R$ 105 milhões, tem média de 12 pontos no PNT (Painel Nacional de Televisão), que registra a audiência em 15 centros aferidos pelo Ibope (cada ponto equivale a 233 mil casas).
O folhetim é o primeiro que Vivian assina como autora principal. Antes, ela havia escrito as minisséries “José do Egito”, “Rei Davi” e “A História de Ester”.
“As pessoas se identificam com histórias de outro tempo, mas que mostram os mesmos dramas humanos de hoje”, diz ela à coluna.
De fé protestante, a autora acredita que a Bíblia tem “inspiração de Deus”, mas afirma que sua novela não fala de religião. “Conto uma história, não imponho religião alguma.”
Em 2016, ela escreverá uma série inspirada na formação das 12 tribos de Israel.
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Existe preconceito com trama bíblica?Não sei. Só sei que muita gente que não assistia à Record está assistindo. O retorno tem sido positivo. No começo teve um preconceito até por parte dos atores, mas depois todo mundo viu que era teledramaturgia. Hoje quem está de fora quer fazer parte.
É confortável não tratar de temas atuais e assim ficar livre de polêmicas?
A gente está falando de uma história que tem bebê jogado no rio, apedrejamento de adúltera, quer mais polêmica? Não tem nada confortável ao tratar de temas e preconceitos gravíssimos que havia no Egito. Há questões delicadíssimas até para poder mostrar nesse horário. Temos o mesmo olhar cuidadoso de um autor de história contemporânea.
O gênero novela está em crise?
“Os Dez Mandamentos” mostra que não. As pessoas querem coisas diferentes, não novela com barriga, sem dinâmica. Toda vez que alguém vem com história interessante, o público reage favoravelmente. Novela em crise é quando conta mais do mesmo.
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