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terça-feira, 30 de junho de 2015

Em crise, "Pânico na Band" volta a perseguir Galvão Bueno

Enfrentando uma das maiores crises de audiência de sua história, o "Pânico na Band" (Bandeirantes) resolveu recorrer a uma vítima antiga de suas brincadeiras: o programa está novamente perseguindo Galvão Bueno.
Há duas semanas, o humorístico da Band voltou a caçar o narrador da Rede Globo. O pretexto da vez é um pedido de desculpas. O programa cismou que Galvão teria ficado chateado com o repórter Daniel Peixoto, o Alfinete, do "Pânico", que desmentiu uma turbulência no voo de Santiago para Temuco, dias atrás.
Galvão chegou a postar foto nas redes sociais, ao lado de Arnaldo César Coelho e Ronaldo (foto acima dos três), dizendo que o avião em questão deu um susto neles. Alfinete, que estava no mesmo voo, disse que o narrador exagerou.
Desde então, o "Pânico" resolveu correr atrás de Galvão, que rendeu, anos atrás, uma das maiores audiência da história do programa. No domingo (28), no Chile, o humorístico enviou uma bela modelo, com uma rosa nas mãos, para pedir desculpas para o narrador. Galvão não deu a menor bola para o programa.
O desespero atrás do famoso narrador tem explicação. O "Pânico" vem registrando audiência na casa dos 5 pontos, um dos piores índices do programa na Band. A atração estagnou no quarto lugar em ibope no horário.
Em 2007, o "Pânico", ainda na RedeTV!, bateu recordes de audiência com a campanha "Dança Galvão", em que os personagens Vesgo e Silvio perseguiam o narrador pedindo que ele fizesse a divertida "dança do Siri".
Após várias abordagens sem sucesso, Galvão topou a brincadeira. A "conquista" do "Pânico" aconteceu na Itália, na entrada do circuito de Monza, de onde Galvão transmitiu o GP da Itália de F-1. O sucesso da brincadeira foi tanto que, na época, era comum ver em estádios de futebol a exibição de cartazes na torcida com os dizeres "dança Galvão".
O "Pânico" vai continuar perseguindo o narrador.



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