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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Demora da GfK na divulgação de dados faz levantar suspeitas

Aqui do lado de fora, as dúvidas só aumentam sobre essa demora da alemã GfK iniciar as suas atividades no Brasil. Foi prometido para o comecinho deste ano, depois ficou para maio, e agora será no decorrer do terceiro trimestre – entenda-se agosto, setembro ou até outubro, se não vier a surpresa de outra alteração.
Isto apenas faz aumentar as especulações em torno da concorrente do Ibope. A chegada da GfK, para todos os efeitos e no entender dos dirigentes de algumas redes – SBT, Record, Rede TV! e Band - virá passar a limpo o que sempre se entendeu como nebuloso o sistema de aferição de TV no Brasil.
Tudo a favor da chegada de outra medidora, ainda mais se tratando de uma empresa comprovadamente séria, que presta bons serviços em outros países, seja para ratificar os erros presumidos ou não. O que não deveria acontecer, daí as reclamações procedentes, é esse retardamento para dar início aos trabalhos.
O que, entre outras ou na melhor das hipóteses, leva muitos a desconfiar que não há nada a ser contestado.
É bom se ressaltar a idoneidade da GfK, uma empresa internacional, que está chegando ao Brasil com o propósito de apresentar o melhor dos seus serviços. O que não significa obrigatoriedade de apresentar resultados diferentes do que conhecemos.
Esta expectativa de que uma nova empresa, no caso a GfK, chegará ao Brasil para apresentar o que as Redes Record, SBT, Bandeirantes e Rede TV! querem ver é, no mínimo, uma insensatez. E querer jogar nas costas da GfK uma responsabilidade que ela nunca irá assumir.
De uma forma ou de outra, o importante para Record, SBT, Bandeirantes e Rede TV!, neste momento, é se preocupar com a qualidade das suas programações. É preciso saber o que essas emissoras estão produzindo para alterar o quadro atual. Tem que fazer por merecer.

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