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sábado, 23 de maio de 2015

Movido a sangue, jornalismo da Rede Record tem 7 horas de crime

Levantamento exclusivo obtido pelo Notícias da TV confirma a sensação do telespectador de que o jornalismo da Rede Record é movido a sangue. O estudo revela que os telejornais ocupam 11 horas da programação diária da emissora, mas sete horas e meia são preenchidas apenas com reportagens policiais. No principal mercado do país, a Grande São Paulo, o noticiário político, econômico e de prestação de serviços toma apenas 1 hora e 50 minutos por dia, pouco mais que os intervalos comerciais (1 hora e 40 minutos).
Até mesmo o principal telejornal da casa, o "Jornal da Record", é dominado por notícias de crimes cotidianos. A edição da última quinta-feira, por exemplo, dedicou apenas 12 minutos a assuntos como corrupção na Petrobras e cortes no Orçamento da União. Durou 54 minutos. Apresentado por Marcelo Rezende e uma das maiores audiências da emissora, o "Cidade Alerta" só teve reportagem policial nas três horas e meia em que ficou no ar anteontem.
Os telejornais mais equilibrados da Record são o "Balanço Geral" do meio-dia, ancorado por Reinaldo Gottino, e o matinal "Fala Brasil". O "Balanço Geral" ficou 2 horas e 40 minutos no ar na quinta, mas dedicou boa parte desse tempo (1 hora e 6 minutos) à prestação de serviços e entretenimento, como o quadro da jornalista Fabíola Reipert, o "Hora da Venenosa", que voltou a disputar a liderança com o "Vídeo Show", da Rede Globo.


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