- De tanto ser reformulado, o programa perdeu sua identidade. Antes atração sobre os bastidores da Globo, já foi game show - com Angélica -, teve mesa de DJ - numa das fases de André Marques -, possuiu quatro apresentadores e passou a virar uma colagem de quadros sem graça dando as costas para suas origens. Resultado: virou um grande Frankenstein. - Em tempos de internet, não dá para fingir que o interesse do público se limita apenas aos bastidores de uma novela. O público tem interesse na vida pessoal dos artistas e nas curiosidades que carregam consigo. Não precisa virar um "TV Fama", mas ignorar assuntos quentes quando se tem um grande casting na mão é um erro bobo.
- O mesmo se pode dizer quanto a mania de fingir que a Globo é o único canal do país. Obviamente não dá para promover programas de outras emissoras no "Vídeo Show", mas achar que toda e qualquer pauta relevante acontece no universo do Projac é um equívoco. Há muito acontecendo no mundo.
- Quadros como o "Túnel do Tempo" e o "Falha Nossa" faziam falta, mas parecem perdidos em meio a segmentos bobos, como o comandado por Marcelo Serrado.
- Nos últimos anos não foram poucos os apresentadores do "Video Show": André Marques, Ana Furtado, Fiorella Matheis, Giovana Tominaga, Luigi Barricelli, Zeca Camargo, Otaviano Costa, Mônica Iozzi (foto acima dela com Otaviano). O programa precisa fortalecer sua identidade de maneira menos volátil. Os anos de Miguel Falabella não são lembrados por acaso.
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