Nas novas chamadas, que serão intensificadas nesta semana, a mocinha Regina (Camila Pitanga) está sendo apresentada para que quem nunca viu um capítulo de "Babilônia" entenda o que se passa caso sintonize a novela nesta segunda. "Rio de Janeiro, morro da Babilônia. Aqui vive Regina, uma mulher que se esforça para cuidar da família e tem muito orgulho de seu trabalho. Depois de uma decepção amorosa, ela nunca mais se envolveu com ninguém. Mas Vinicius [Thiago Fragoso] está conseguindo aos poucos mudar essa história", diz a chamada.
Os intervalos também estão sendo bombardeados por chamadas apresentando tramas paralelas, como a do "político picareta" Aderbal (Marcos Palmeira) e do romance entre Rafael (Chay Suede) e Laís (Luisa Arraes), um Romeu e Julieta contemporâneo. O esforço envolve também o jornalismo. Neste domingo, Camila Pitanga aparecerá no "Fantástico" apresentando o morro da "Babilônia".
Na nova apresentação da logomarca de Babilônia, o nome da novela aparece sobre um inspirador nascer do sol estilizado. Antes, vinha sobre uma parede de concreto. Desde ontem, a abertura está diferente. Ficou mais clara, com nova animação em computação gráfica.
As mudanças são a primeira reação da Globo à baixa audiência de "Babilônia". Por enquanto, nada vai mudar na trama, que tem grande frente de capítulos escritos. Mudanças só ocorrerão após uma reavaliação do departamento de teledramaturgia e de pesquisas com grupos de telespectadores.
Internamente, a avaliação é a de que "Babilônia" exagerou ao concentrar os primeiros capítulos em personagens polêmicos, como as vilãs Beatriz (Gloria Pires) e Inês (Adriana Esteves) e no casal de lésbicas Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg). Avalia-se também que a parte mais folhetim, das mocinhas sofredoras e casais apaixonados, ficou em segundo plano. A cúpula da Globo, contudo, aprova a novela e aposta em um esforço de comunicação para levantar a audiência.
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