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quinta-feira, 26 de março de 2015

"Loira fatal" é proibida de falar em série de TV paga

Entrevistas com detentos envolvidos em casos de repercussão nacional vão além da vontade de entrevistado e entrevistador.
A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) acaba de recusar o pedido de entrevista feita pela produtora Prodigo Films para conversar com detenta Verônica Verone (foto), 22 anos.
A entrevista de Verônica integraria parte da nova temporada da série sobre crimes passionais “Até que a Morte nos Separe”, produzida pela Prodigo e exibida pelo canal pago A&E.
A Secretaria alega ser impraticável a possibilidade de acatar a todos os pedidos de entrevistas recebidos pelo órgão.
Segundo a produtora, Verônica, presa em 2011 acusada de matar o empresário Fábio Gabriel Fernandes (33) em um motel em Niterói (Rio de Janeiro) e condenada a 15 anos de prisão, aceitou falar com a produtora para a série. O crime ficou conhecido na época como o caso “da loira fatal”.
Mesmo com a proibição da entrevista, a produção da série pretende contar a história da Verônica. Para a direção do programa, era de suma importância a personagem principal ter o caso explicado não somente por terceiros, mas, também, pela própria.
Procurada, a Seap confirma que recusou o pedido de entrevista.

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