Você possivelmente não sabe, mas o Brasil foi campeão mundial de natação nesse final de semana.
Sim, o país em si, não apenas alguns de nossos atletas. Fechamos no
primeiro lugar geral do quadro de medalhas da competição de piscina
curta disputada em Doha, no Catar.
A disputa é menos importante que a disputada em piscina longa que
ocorrerá em 2015. Numa comparação rasa, é como se fosse a Copa das
Confederações, servindo como um grande ensaio geral para Copa do Mundo.
Mas assim como o evento prévio do Mundial de futebol, também já reúne
os melhores atletas do planeta e é muito mais valorosa que a overdose
de medalhas no Pan, quando os americanos enviam time B, por exemplo. Dos
11 campeões de provas individuais em Londres há dois anos, 7 estavam na
disputa.
E se torna ainda mais relevante em um ano fraquíssimo do ciclo
olímpico brasileiro, onde as conquistas foram escassas até em
modalidades tradicionais, como o judô e o vôlei.
Na TV aberta, a Rede Record possuía exclusividade na transmissão do
evento, assim como em todos da Federação Internacional de Esportes
Aquáticos entre 2010 e 2012, incluindo até as provas de saltos
ornamentais.
A aquisição veio pouco depois da empolgação pelo sucesso da cobertura
da Olimpíada de Inverno de Vancouver, quando o canal alardeava ser a
emissora oficial do esporte brasileiro e cutucava a Rede Globo por esconder
eventos em sua programação.
4 anos depois, o feitiço virou contra o feiticeiro. Com o perdão do
trocadilho, os planos da emissora ser referência em transmissões
esportivas no Brasil foram por água abaixo.
Seja pelo comodismo de não enviar uma equipe, seja para não
sacrificar índices de audiência em faixas que considera satisfatórias, a
Record solenemente ignorou a exibição de provas ao vivo.
Não havia nem mesmo um enviado no Catar para realização das
entrevistas, sendo que o SporTV, canal para o qual foram repassados os
direitos de TV fechada, conseguiu transmitir até links de Doha.
As principais competições foram transmitidas nas tardes da Record
News, incluindo as 4 conquistas históricas do domingo que garantiram o
primeiro lugar geral, mas o canal de notícias da Record deixou de exibir
todas as eliminatórias realizadas nas madrugadas.
Enquanto o SporTV mostrava recordes sendo batidos nas semifinais, a
“filha” da Record reprisava diversas vezes o “Hora News” e o “JR News”.
Pelo menos, no escasso tempo de transmissão, Eduardo Vaz e Fernando
Scherer fizeram uma boa dupla, situando bem o telespectador sobre os
competidores e dando um panorama geral com previsões quase sempre
acertadas.
E se engana quem pensa que o jornalismo da Record deu um espaço
relevante para as conquistas que tinha o direito de transmitir como
compensação. Nessa segunda, entre chamada e narração, o “Fala Brasil”
citou o Mundial por 51 segundos. O “Bom Dia Brasil”, da Globo, deu 55s.
A Globo mostrou em seu tempo apenas fotos das provas, repetindo uma
prática introduzida na Olimpíada de 2012 e que visa evitar a reprodução
do logotipo da Record na tela.
Mas não pode ser acusada de ter escondido a competição, que chegou
antes a ganhar menção até na escalada do “Jornal Nacional” e foi a nota
de abertura do “Hora 1” na sexta-feira.
SBT e Band não tiveram problemas em adotar o padrão dos eventos internacionais e mostraram a marca da concorrente.
repetem rebelde por favor vai ser o maior sucesso. por acaso vcs já viram quantas visualizações ta internet ? e c vcs repetirem na tv vai bomba ta todo mundo querendo q passe de novo ; repassem por favor vai dar muitas audiências!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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