É chegado o momento de a direção do SBT decidir o que fazer da vida no que diz respeito ao futuro. A briga pela vice-liderança com a Rede Record, graças aos mecanismos encontrados pela sua programação, em breve não terá os mesmos efeitos positivos de agora, porque a concorrente já deu sinais que irá aumentar de maneira bem importante a sua carga de produção. Os efeitos serão consequentes.
Várias dessas novidades, como a contratação de César Filho, a volta do Gugu, mudança no horário de exibição da novela e o Marcelo Rezende em dois tempos, já são conhecidas. E outras estão em vias de ser anunciadas, ao contrário do SBT, que há muito tempo continua na espera do bonde passar. Para 2015, pelo que foi possível conhecer até agora, nada está sendo previsto para aumentar a sua carga de produção, que neste 2014 pouco foi além do "The Noite", do Danilo Gentili.
E não existe planejamento nenhum com vistas a esta próxima temporada.
É preciso saber também por quanto tempo ainda o SBT pretende se valer do seu arquivo e da exibição de tanta velharia, achando que com isso a sua audiência será mantida?
É, sem guardar proporções, o "Viva da TV aberta", mesmo não contando com o mesmo padrão de qualidade que o outro.
Falta ao SBT e à sua direção um pouco mais de agressividade. Todo e qualquer projeto que possa alterar a imobilidade deste quadro, é sempre rejeitado pelo custo que poderá significar.
O que, por fim, amarra as mãos do departamento comercial e acaba com a possibilidade de entrar dinheiro novo no seu necessitado caixa.
Como se admitir, por parte do SBT, uma acomodação dessas, enquanto todas as outras emissoras, incluindo as redes Bandeirantes e Rede TV!, estão com as suas atenções voltadas para o ano que vem?
Trata-se de algo que já chama atenção e acaba por repercutir muito mal em todo mercado.
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