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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não basta devolver o “Vídeo Show” ao Boninho para salvar uma das marcas da Rede Globo

A volta do “Vídeo Show” para o núcleo de Boninho não é garantia do fim da crise de audiência enfrentada pelo programa. Há pelo menos 4 anos, mês após mês, a TV Globo vê o encolhimento dos índices da tradicional atração vespertina, a grande divulgadora das estrelas e produções da emissora. O pior é que em algumas ocasiões, deixou a liderança para a TV Record ou SBT.
Os ajustes de formatos, a troca de apresentadores e repórteres, inclusão de plateia e realização de entrevista em estúdio não surtiram efeito no projeto de reformulação do “Vídeo Show”. Muito menos a linguagem mais jovem com fortes inspirações na extinta MTV. O programa continuou ladeira abaixo e, antes de bater no muro no final do caminho ou cair no penhasco, o alto comando da Globo resolveu dar mais uma chance a todos os envolvidos.
Ainda não há anúncio oficial da volta do “Vídeo Show” ao núcleo de Boninho, muito menos se Gazi Massafera será a apresentadora do programa, mas nos bastidores da Globo são muitos os que afirmam que a única certeza é que nada funcionou e o que fizeram até o momento contribuiu mais para desgastar o formato do que salvá-lo. Por isso, quem herdar o “Vídeo Show” terá que ser humilde o suficiente para entender que a recuperação da audiência começa pelo simples, pela linguagem comum direta ao público deste horário.



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