Vestindo uma camiseta estampada por uma pintura do francês Claude Monet, um short esportivo e um chinelo acompanhado por um par de meias, Lima ainda admitiu que não é uma pessoa fácil para conviver e não poupou críticas a colegas de trabalho e à própria emissora. "Sou muito chato. Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim", disse o ator, parafraseando um trecho do poema "Eu que me Aguente Comigo", de Fernando Pessoa.
"É muito difícil para eu trabalhar. Acho que os diretores e autores têm muito medo de mim, porque sei muita coisa. Vi muita coisa, fiz muita coisa. Quando estou dentro do estúdio, fico fingindo que não sei", disse Lima, cercado de imagens que contam parte de sua história. Nas paredes há fotos de seus contemporâneos Paulo José e José Wilker, homenagens dos diretores Carlos Henrique Schroder e Boni e até o bigode usado por Sassá Mutema, seu personagem em "O Salvador da Pátria" (1989), colado ao lado de um bilhete da atriz Maitê Proença (seu par romântico na trama) com a mensagem "Te amo".
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