Quando um programa não dá mais audiência e também é um fracasso
comercial, o bom juízo recomenda fazer o quê? Simplesmente acabar com
ele. É bem por onde se encaixa "A Fazenda", da Rede Record.
Além do
desgaste natural de algo que nunca atendeu a um mínimo de qualidade e
bom gosto, existem outros tantos fatores que foram se acentuando ao
longo das suas edições. Entre os principais, a falta de uma melhor
condição ou capacidade das pessoas chamadas a participar. A cada ano, a
sua produção tem se superado em reunir um quadro ainda mais
inqualificável.
Não tem cabimento insistir com tal produto na
grade, quando até a sua repercussão é praticamente nenhuma. Há uma
visível rejeição, que só tem se acentuado por parte do telespectador.
E como decorrência disso, causando danos irreparáveis na própria grade
de programação. "Plano Alto", minissérie de reconhecida qualidade do
Marcílio Moraes, deu 03 pontos de média, sexta-feira, na exibição do
seu último capítulo. Sempre entrou tarde da noite, recebendo de
"A Fazenda". Donde, com a maior justiça se deve concluir e reconhecer que
três pontos ainda foi demais.
Enquanto insistir em coisas como "A Fazenda", a Record deve esquecer a questão da qualidade.
Investir em produtos como "Plano Alto", na grade atual, é jogar dinheiro no lixo.
Na cabeça de quem é possível montar uma grade como a da Record? Ou em
qual lugar do mundo o telespectador da "Fazenda" é o mesmo de "Plano
Alto"? Em nenhum, com toda certeza.
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