O apresentador sentiu na pele, como disse, o impacto da livre circulação da informação, potencializada, nos tempos atuais, pela velocidade oferecida pela internet. O seu primeiro entrevistado, o historiador Marco Antonio Villa, foi convocado justamente para dissertar sobre boatos e fofocas.
Jô manifestou algumas vezes revolta com a quantidade de notícias falsas difundidas a seu respeito. “Eu trabalho na maior rede de comunicações da América Latina e a pessoa vai ler notícias sobre mim num blog pendurado não sei aonde. Liga na Globo. Se eu tiver morrido, eles vão avisar.”
O apresentador disse não compreender como sites publicam notícias sem nenhum tipo de controle por parte dos servidores que os hospedam. “O cara coloca qualquer coisa”, reclamou. “Acontece uma coisa dessas nos Estados Unidos, o tipo de processo que a pessoa sofre… É gigantesco”. Mas avisou: “Eu não vou processar porque eu até me diverti.”
A certa altura da entrevista com Villa, depois de muito reclamar, Jô conseguiu rir da própria tragédia. Lembrou que, durante o período internado, recebeu uma visita do oncologista Drauzio Varella, seu amigo, o que ajudou a espalhar o boato de que estaria com câncer. “Quer dizer que se o Drauzio fosse ginecologista, eu estaria tendo um aborto!''
Exibido a partir de 1h25min da manhã, o “Programa do Jô'' registrou 5 pontos no Ibope em São Paulo, a audiência média que costuma ter nesta faixa horária e que vinha sendo alcançada com reprises. No Rio de Janeiro, deu 7 pontos.
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